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Saúde

Idosos de 70 anos já podem se vacinar contra a nova cepa da covid-19

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A Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro (SMS) deu início à vacinação de idosos a partir de 70 anos contra a variante JN.1 da covid-19 nesta segunda-feira (2). Segunda a pasta, a vacina é segura, eficaz contra a variante em circulação e ajuda a reduzir o risco de internação e mortalidade pela doença. Este é o segundo grupo etário liberado para tomar o imunizante. Outras faixas etárias serão contempladas de maneira escalonada, conforme o cronograma de envio de doses pelo Ministério da Saúde.

Segundo o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, o Rio tem um panorama epidemiológico muito confortável da doença, porque tem 98% da população carioca vacinada.

“Precisamos manter essa cobertura. Também iniciamos a imunização em domicílio para pessoas acamadas, então, qualquer pessoa com doença que a impede de sair da cama pode acessar sua equipe de saúde da família, por meio do site da prefeitura, e fazer o agendamento. Esperamos vacinar 200 mil pessoas com 70 anos ou mais na cidade do Rio de Janeiro”, disse Soranz.

O município do Rio já começou a vacinar os idosos residentes nas Instituições de Longa Permanência e idosos com 80 anos ou mais. A vacina está disponível nas 240 unidades de saúde da Atenção Primária (centros municipais de saúde e clínicas da família) e no Super Centro Carioca de Vacinação, unidades Botafogo (funcionamento de domingo a domingo, das 8h às 22h) e Campo Grande, que está localizado no ParkShoppingCampoGrande (funcionamento de domingo a domingo, de acordo com o horário do centro comercial).

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Além do imunizante contra a covid-19, também é importante tomar as outras vacinas da temporada contra influenza, febre amarela e sarampo. A campanha da gripe está em curso, devido à sazonalidade da doença, e, no município do Rio, podem se vacinar todas as pessoas a partir dos seis meses de vida. Em relação ao sarampo e à febre amarela, há casos recentes em cidades e estados vizinhos e as vacinas estão disponíveis para quem nunca tenha tomado os imunizantes ou que atendam a outras condições que serão avaliadas pelo profissional de saúde.

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Saúde

Combate à gripe aviária mostra eficiência do Brasil, diz ministro

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O sistema sanitário brasileiro sairá fortalecido e reconhecido internacionalmente, após lidar com a situação da gripe aviária ocorrida em uma granja comercial do Rio Grande do Sul. Na avaliação do ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, os casos ocorridos com aves silvestres comprovam isso uma vez que não conseguiram afetar aves em viveiros comerciais.

“É importante dizer que essa crise mostrou ao mundo a robustez do sistema brasileiro”, disse o ministro.

“Claro que não queríamos que [a doença] entrasse em uma granja comercial. Mas o fato é que, tendo acontecido [e não se espalhado], isso é também prova cabal de como o sistema brasileiro é robusto”, acrescentou o ministro nesta quarta-feira (4) durante entrevista para atualizar os dados da gripe aviária no país.

De acordo com o ministro, a eficiência do sistema sanitário brasileiro evitou a saída da doença para outras granjas. Algo que, segundo ele, está mais do que comprovado.

Caso único
O único caso confirmado em estabelecimento comercial ocorreu há 14 dias em uma granja localizada no município gaúcho de Montenegro. Caso não ocorra um novo caso em granja comercial nos próximos 14 dias, o Brasil poderá se declarar país livre da gripe aviária, ao final dos 28 dias de vazio sanitário, previstos nos protocolos internacionais.

“Estamos, portanto, na metade do processo do vazio sanitário, sem que outras mortes ocorram nas granjas comerciais. Nossa expectativa é de que, ao final do vazio sanitário, a gente possa reduzir significativamente as restrições comerciais, até a volta completa à normalidade da comercialização”, destacou o ministro.

Transparência
Fávaro reiterou que o país manterá o estado de emergência, ampliando os processos de investigação e dando total transparência para que, ao menor indício, sejam investigados eventuais casos de animais silvestres, domésticos ou de granjas.

“Estamos com oito casos sendo investigados. Nenhum em granja comercial. O último caso de granja comercial investigado é Antagorda (RS), que deu negativo ontem à tarde, como era de se esperar.

Zoo de Brasília
Com relação ao caso das duas aves (um pombo e um marreco irerê) encontradas mortas no Zoológico aqui de Brasília, dia 28 de maio, tratam-se de animais silvestres que não faziam parte do plantel do zoo.

Por isso, lembrou o ministro, a exemplo dos outros 168 casos de gripe aviária em animais silvestres, já ocorridos no Brasil, não implicarão qualquer restrição.

“Há dois anos não tínhamos casos [da gripe] em animais silvestres. Ou seja, desde 15 de maio de 2023. De lá para cá, nunca fechou um caso. É tão natural que não há protocolo prevendo restrição”, acrescentou.

As aves foram recolhidas pela Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF) e enviadas ao Laboratório Federal de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) para análise de possíveis casos de gripe aviária, o que já foi confirmado.

O fechamento preventivo também seguiu os protocolos de biossegurança, tanto para proteger a saúde dos animais como de colaboradores e visitantes.

Alerta
Fávaro disse que, tanto o caso de ave contaminada na granja do RS como eventuais casos em aves silvestres, devem servir de alerta para que os empreendimentos comerciais e criadouros de aves fiquem atentos.

Ele atualizou as restrições comerciais aplicadas contra a carne de frango brasileira. Segundo o ministro, dos 160 países que compram o produto brasileiro, 21 mercados estão com restrição total no Brasil; 14 suspenderam apenas a importação da produção com origem no Rio Grande do Sul ; e quatro deixaram de comprar a carne produzida no município de Montenegro.

“Mas já iniciamos negociações para diminuir a restrição total do Brasil”, disse o ministro.

Segundo Fávaro, as restrições de exportação resultaram em queda média de 7% no preço da carne de frango no mercado interno brasileiro.

Emergências sanitárias
Ainda durante a coletiva de imprensa, Fávaro disse que encaminhará, à Casa Civil, uma proposta de Medida Provisória visando garantir R$ 135 milhões em recursos para lidar com esta e outras crises sanitárias, tanto para casos de doenças que afetem animais como vegetais.

Ele disse que isso reforçará ainda mais o sistema sanitário do país, evitando maiores prejuízos.

O ministro explica que há atualmente quatro emergências sanitárias vigentes no Brasil.

“A da gripe aviária é a mais falada, mas há também relativas a doenças que atacam produções de cacau, carambola e mandioca”, disse o ministro.

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Saúde

Idosos são os mais atingidos por infecções do vírus da gripe

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Com a proximidade do inverno, dados recentes da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) registram crescimento acelerado dos casos de doenças respiratórias no país, especialmente da influenza A, que já supera a covid-19 como principal causa de mortes por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em idosos. Os vírus Sincicial Respiratório (VSR) e Influenza, altamente contagiosos, estão entre os mais perigosos e podem desencadear complicações severas em pessoas com mais de 60 anos, especialmente aquelas com comorbidades.

Até o início de maio, o Brasil registrou 24.571 casos de hospitalização por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). Desses, 50% foram atribuídos ao VSR nas quatro semanas anteriores, assim como 11% dos óbitos, segundo o Boletim Epidemiológico InfoGripe da Fiocruz. O presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), Alberto Chebabo, explica por que as chances de agravamento dos quadros respiratórios são maiores nos idosos.

“Com o avanço da idade, o sistema imunológico se torna menos eficaz no combate a infecções. Essa diminuição da capacidade de defesa faz com que os idosos sejam mais suscetíveis a quadros graves de doenças respiratórias, como as causadas pelo Vírus Sincicial Respiratório que, tradicionalmente, afeta mais bebês e crianças”, avalia Chebabo.

Comorbidades

Muitos idosos vivem com doenças crônicas, como cardiopatias, Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), asma, diabetes ou insuficiência renal. Essas condições preexistentes aumentam o risco de complicações severas quando há infecção por um vírus respiratório, podendo levar a descompensações cardíacas e hospitalizações prolongadas.

“Os sintomas do VSR em idosos, muitas vezes confundidos com um resfriado comum, podem evoluir rapidamente para quadros graves, e, em situações extremas, podem levar à morte”, comentou o infectologista.

Estudo da Fiocruz mostra que a taxa de letalidade por VSR entre idosos no Brasil alcançou 26% entre 2013 e 2023 – 20 vezes maior do que em crianças. Em idosos com insuficiência cardíaca, o risco de hospitalização pelo vírus pode ser 33 vezes maior do que em idosos sem essa condição.

Mesmo após a alta hospitalar, um em cada três idosos que foram internados por vírus respiratórios, como VSR ou influenza, frequentemente relatam perda de funcionalidade para realizar atividades do dia a dia, com o impacto dessas infecções na qualidade de vida e na autonomia.

Vacinação

Como prevenção com a chegada das épocas mais frias, a vacinação se destaca como uma das estratégias mais eficazes para proteger a população idosa. “Além da imunização, medidas preventivas que já aprendemos durante a pandemia são fundamentais: lavar as mãos frequentemente, usar máscara caso apresente sintomas gripais, manter os ambientes arejados, evitar aglomerações e o contato com pessoas doentes”, completa Alberto Chebabo.

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Saúde

Governo investiga possíveis novos casos no Rio Grande do Sul e Tocantins

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O Ministério da Agricultura informou neste domingo que apura a existência de dois possíveis novos casos de gripe aviária. Um deles se encontra em um raio de três quilômetros da granja onde o primeiro caso foi encontrado, na cidade de Montenegro, no Rio Grande do Sul. Outra possibilidade de foco apurada é no município de Aguiarnópolis, no Tocantins.

Em nota, a pasta disse que o possível novo caso encontrado no Rio Grande do Sul é em uma granja voltada para a subsistência e “não possui impacto no comércio internacional, nem na segurança dos alimentos inspecionados”.

“As amostras coletadas nessa investigação estão em trânsito para o Laboratório Federal de Defesa Agropecuária de São Paulo, no município de Campinas (LFDA-SP) e serão processadas amanhã (19/05), com previsão inicial de resultado preliminar para o final do dia. Na propriedade foco já ocorreu o descarte de todas as aves e de seus ovos e está sendo realizada a limpeza e desinfecção de todas as instalações”, diz ainda a nota.

Em relação à possibilidade de um novo caso no Tocantins, o governo disse que há “baixa probabilidade de se tratar de amostra de alta patogenicidade”.

“Há investigação em curso de uma propriedade no município de Aguiarnópolis (TO). A análise preliminar das amostras coletadas, revelou a presença de Influenza A, com baixa probabilidade de se tratar de amostra de alta patogenicidade, tendo em vista as características epidemiológicas, laboratoriais e clínicas observadas na investigação. A investigação laboratorial está em curso e as medidas de controle de trânsito adotadas, com manutenção da situação sob controle e vigilância adequados”.

Países como China, México, Chile, Argentina, Uruguai e os que compõem a União Europeia decidiram suspender a importação de carne de frango do Brasil enquanto não houver uma mitigação dos casos.

No sábado, a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) afirmou que o primeiro foco de gripe aviária em uma granja comercial no Brasil, registrado na última quinta-feira na cidade gaúcha de Montenegro, marca uma nova etapa na presença do vírus no país. Até então, a doença havia sido registrada em território brasileiro apenas em aves silvestres e de criação caseira. Mas ressaltou que o consumo de frango e ovos segue seguro.

O governo do Rio Grande do Sul afirma que, com a confirmação do foco de gripe aviária, iniciou ações do Plano Nacional de Contingência da Influenza Aviária, que prevê isolamento de área no município de Montenegro, eliminação das aves restantes da granja infectada e protocolo de desinfecção do local.

O risco de transmissão da doença para seres humanos é considerado baixo. Apesar disso, a Secretaria da Saúde do Rio Grande do Sul tem monitorado as pessoas que puderam se expor aos animais infectados, em especial os trabalhadores das áreas afetadas.

Fonte: oglobo

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