Nesta sexta-feira(25), é celebrado o Dia do DNA, marcando o aniversário da descoberta da estrutura do ácido desoxirribonucleico (DNA) em 1953. Nesse marco histórico, os cientistas James Watson, Rosalind Franklin e Francis Crick elucidaram que o DNA é formado por uma estrutura tridimensional de dupla hélice. Essa molécula é essencial e contém informações genéticas responsáveis pelo desenvolvimento e funcionamento dos organismos.
Além disso, a genética forense, que abrange diversas áreas do conhecimento humano, desempenha função significativa na resolução de casos complexos.
No cenário da investigação criminal, o DNA se tornou uma ferramenta fundamental para a perícia. Junto com outras técnicas como a papiloscopia, o exame de DNA desempenha um papel essencial na determinação da autoria em casos criminais.
O DNA é amplamente utilizado para verificar se o material genético encontrado em uma cena de crime é compatível com o de uma pessoa suspeita. Isso não apenas ajuda a determinar a autoria do crime, mas também contribui para a identificação de possíveis vítimas, fornecendo uma ferramenta precisa para a investigação criminal.
Além da identificação de autores de crimes, a genética forense é empregada em casos de vínculo biológico criminal. Isso inclui situações em que é necessário determinar se um indivíduo é o genitor de uma criança nascida de violência sexual ou de um feto abortado. A aplicação ética e legal desses exames é fundamental para garantir a justiça e a proteção dos direitos das vítimas.
Os princípios científicos por trás dos exames de DNA são robustos, e as metodologias são padronizadas internacionalmente e nacionalmente. A constante revisão e atualização das interpretações e parâmetros garantem a precisão e a confiabilidade dos resultados.