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Justiça

Presidente do INSS é exonerado após suspeita de fraudes 

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A exoneração do presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Alessandro Stefanutto, foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União desta quarta-feira (23). A portaria é assinada pela ministra substituta da Casa Civil, Miriam Belchior.

Stefanutto é um dos investigados na operação que a Polícia Federal (PF) e a Controladoria-Geral da União (CGU) deflagraram na manhã de hoje para apurar suspeitas de um esquema de descontos não autorizados nos benefícios de aposentados e pensionistas.

A demissão foi determinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Mais cedo, a Justiça Federal já havia determinado o afastamento cautelar de Stefanutto e de outros cinco servidores públicos.

Procurador federal, Stefanutto ficou à frente da Procuradoria-Federal Especializada junto ao INSS de 2011 a 2017. Em 11 de julho de 2023, assumiu a presidência da autarquia por indicação do ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, que defendeu hoje o direito de todos os investigados à presunção de inocência.

>> Veja como pedir a exclusão de desconto indevido no benefício do INSS

Operação

A Operação Sem Desconto investiga um suposto esquema nacional de descontos de mensalidades associativas não autorizadas. Estima-se que cerca de R$ 6,3 bilhões foram descontados de aposentados e pensionistas entre 2019 e 2024.

Após a deflagração da operação, o governo federal anunciou a suspensão de todos os acordos de cooperação técnica que permitem que organizações da sociedade civil cobrem de aposentados e pensionistas mensalidades associativas descontadas diretamente dos benefícios pagos pelo INSS.

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Estado

Farmácias do Tocantins não podem exigir CPF na hora da compra, alerta Procon

O Procon Tocantins orienta os consumidores sobre a proibição da exigência do número do Cadastro de Pessoa Física (CPF) por farmácias e drogarias no momento da compra, conforme estabelece a Lei Estadual nº 3.991/2022.​

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Fred Borges/Ascom Procon-TO

O Procon Tocantins reforça que, de acordo com a Lei Estadual nº 3.991/2022, é proibido que farmácias e drogarias exijam o número do CPF dos consumidores no ato da compra, salvo em situações previstas em lei. A norma tem como objetivo proteger a privacidade dos consumidores e coibir a coleta indevida de dados pessoais.​

Segundo o superintendente do Procon Tocantins, Euclides Correia da Silva, exigir o CPF como condição para acesso a descontos ou promoções é uma prática abusiva. “O consumidor tem o direito de decidir se quer ou não fornecer seus dados. E, caso opte por fornecê-los, precisa ser informado com clareza sobre como essas informações serão utilizadas. A transparência é um dever das empresas”, destaca.​

A legislação não impede que farmácias e drogarias ofereçam programas de fidelidade ou descontos vinculados ao CPF. No entanto, a adesão a esses programas deve ser opcional e baseada no consentimento do consumidor. É ele quem decide se quer informar seus dados para ter acesso aos benefícios.​

O Código de Defesa do Consumidor também estabelece que o consumidor deve ser informado por escrito sempre que um cadastro, ficha ou registro for feito com seus dados pessoais, caso essa solicitação não tenha partido dele. Ou seja, a farmácia não pode registrar seus dados sem informá-los de forma adequada.​

O Procon Tocantins orienta que, caso o consumidor se sinta constrangido ou lesado pela exigência indevida do CPF, deve formalizar uma denúncia. O atendimento está disponível pelo Disque 151 ou pelo WhatsApp Denúncia, no número (63) 99216-6840.

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Justiça

Polícia Civil do Tocantins desarticula esquema de estelionato liderado por mãe e filha

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Segundo a Polícia Civil, elas se passavam por servidoras de órgãos públicos para aplicar golpes prometendo imóveis pelo programa social.

As prisões foram realizadas nesta terça-feira (15) pela 72ª Delegacia de Polícia de Luzimangues, em cumprimento de dois mandados de prisão preventiva contra as suspeitas. A ação foi chamada de Operação Hemera.

Mãe e filha foram presas suspeitas de aplicar golpes utilizando o nome do programa “Minha Casa, Minha Vida”, em Luzimangues, distrito de Porto Nacional.

Segundo o delegado responsável pelo caso, Diogo, as investigadas participavam de um esquema de estelionato em que prometiam a entrega de imóveis pelo programa social. Além de liberação de terras públicas, com pagamento antecipado das vítimas.

Durante as falsas negociações, mãe e filha alegavam ter influência do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) para vender terras públicas às vítimas. Após o recebimento das quantias, as suspeitas desapareciam.

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