O Papa Francisco, faleceu nesta segunda-feira (21), aos 88 anos, às 7h35 (horário local), em sua residência na Casa Santa Marta, no Vaticano. A causa da morte foi um acidente vascular cerebral (AVC) fulminante, seguido de insuficiência cardíaca irreversível, conforme informado pelo Vaticano.
Batizado como Jorge Mario Bergoglio, Papa Francisco foi o 266º papa da Igreja Católica e o primeiro pontífice latino-americano, jesuíta e do hemisfério sul. Eleito em 13 de março de 2013, seu pontificado foi marcado por uma abordagem pastoral centrada na compaixão, simplicidade e justiça social. Durante seus 12 anos de liderança, promoveu reformas na Cúria Romana, combateu os abusos sexuais dentro da Igreja e defendeu causas como a proteção ambiental e os direitos dos migrantes.
Sua última aparição pública ocorreu no domingo de Páscoa, quando concedeu a bênção “Urbi et Orbi” da sacada da Basílica de São Pedro. Apesar de visivelmente debilitado, Francisco fez questão de participar da celebração.
O funeral do Papa Francisco será realizado na Basílica de Santa Maria Maior, em Roma, conforme seu desejo de uma cerimônia simples. Este será o primeiro sepultamento de um papa fora do Vaticano desde 1903.
Com a morte do pontífice, inicia-se o período conhecido como “Sede Vacante”, durante o qual será convocado um conclave para eleger o novo líder da Igreja Católica. O processo deverá ocorrer entre 6 e 11 de maio, conforme as normas estabelecidas.
Líderes mundiais expressaram pesar pela morte de Francisco, destacando seu compromisso com os mais pobres e sua luta por um mundo mais justo e solidário. O presidente da Argentina, Javier Milei, decretou sete dias de luto nacional em homenagem ao papa.
O legado de Papa Francisco permanecerá como símbolo de uma Igreja mais próxima dos fiéis, aberta ao diálogo e comprometida com os desafios contemporâneos.
