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Tech Farm Show 2025 é cancelada devido a “desafios do agronegócio”

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A comissão organizadora da Tech Farm Show 2025 anunciou oficialmente o cancelamento do evento, que estava programado para acontecer nos dias 3, 4 e 5 de abril de 2025, em Gurupi (TO). A decisão foi tomada em conjunto com a maioria dos expositores confirmados.

O cancelamento foi motivado por dificuldades enfrentadas pelo setor agropecuário, como queda nos preços de grãos e arroba do boi, escassez de crédito subsidiado e incertezas sobre a safra 2025/2026. Esses fatores afetaram diretamente a viabilidade comercial da feira.

A organização lamentou o ocorrido, mas reforçou a expectativa de que os próximos anos tragam melhores condições para o agronegócio e para a realização de eventos voltados ao setor.

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Agro

Agro 360 Tocantins movimenta setor agropecuário com tecnologia, palestras e negócios em Peixe-To

A cidade de Peixe, no sul do Tocantins, será palco da Agro 360, uma das maiores feiras agropecuárias do Estado, com foco em inovação, produtividade, nutrição animal e conexões de negócios.

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A partir de hoje, o município de Peixe (TO) recebe a Agro 360 Tocantins, a maior feira do agronegócio da região sul do Estado. O evento ocorre até sábado (26) na Fazenda Estrela do Norte e promete movimentar o setor com palestras técnicas, exposição de produtos, difusão de tecnologia e ampliação de negócios rurais.

Nesta edição, mais de 100 empresas confirmaram presença para apresentar soluções em nutrição animal, análise de solo, sementes, irrigação, maquinário e serviços agroindustriais. O evento também será palco de rodadas de negócios e debates com especialistas sobre os principais desafios da produção agrícola e pecuária no Tocantins.

De acordo com Douglas Mesquita, um dos organizadores, a feira começa com grande expectativa:

“Hoje daremos início a três dias intensos de troca de experiências, inovação e fortalecimento das cadeias produtivas. A Agro 360 é uma vitrine do que há de mais atual no agronegócio e uma excelente oportunidade de fazer negócios”

Ao longo da programação, os visitantes terão acesso a palestras com profissionais renomados, workshops práticos e rodas de conversa sobre produtividade, gestão, sustentabilidade e avanços em pecuária de corte e agricultura de precisão.

Para Diego Mesquita, também diretor da feira, o evento reforça o papel estratégico do Tocantins na agropecuária nacional:

“Nosso compromisso é unir produtores, especialistas e empresas para promover o crescimento coletivo e sustentável do setor. Começamos hoje uma jornada de conhecimento e conexão que deixará um legado para a região”

A abertura oficial será seguida de uma intensa agenda de apresentações técnicas, começando com a palestra do zootecnista Lucas Marques Assunção, às 15h, abordando estratégias de suplementação bovina a pasto.

🕒 15h – Lucas Marques Assunção
(Zootecnista)
Tema: Importância da suplementação de bovinos de corte em sistema de pasto

🕓 16h – Daniel Cerri
(Consultor e engenheiro agrônomo – FGV)
Tema: Algodão, Cenário atual e perspectivas no Estado do Tocantins

🕓 10h – Marny Brait
(Diretor técnico – Exata Brasil)

🕓 11h – Ricardo Arantes
(zootecnista)
Tema: Palestra Ativacional – Gestão de pessoas

🕓 14h – Carlos Alberto Tadei
(engenheiro agrônomo)
Tema: Tecnologia de aplicação com ênfase em pontas de pulverização

🕓 15h – Ricardo Aparecido
(engenheiro agrônomo, da Marambaia Sementes)
Tema: Manejo para arroz de terras altas.

🕓 10h – William de Paula e Sousa
(zootecnista especialista em nutrição de ruminantes)
Tema: Visão ‘360’ para engorda precisa, eficiente e rentável

🕓 11h – Roda de conversa: O futuro da pecuária no Tocantins

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Agro

Fila de Caminhões na Conab Revela Falta de Espaço para Armazenar Safra no sul do Tocantins

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Formoso do Araguaia (TO) – Em meio à previsão de uma safra recorde de grãos no Brasil em 2025, uma longa fila de caminhões se formou nos arredores da unidade da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), em Formoso do Araguaia, no sul do Tocantins. Considerado um dos principais centros de armazenamento do estado, o local virou palco de um congestionamento que se arrasta por semanas, reflexo direto dos desafios logísticos que se intensificam com a supersafra.

Vídeos registrados por motoristas nos últimos dias mostram uma extensa fila de carretas paradas em um trecho não pavimentado próximo à rodovia TO-070. Caminhoneiros relatam que os congestionamentos começaram ainda em março e, desde então, a espera para descarregar pode levar até quatro dias.

Além do volume crescente de veículos, as chuvas que atingem a região agravam o cenário. Buracos e atoleiros se formam na via, dificultando ainda mais o acesso ao armazém da Conab. Mas o problema vai além das condições precárias das estradas: trata-se de um gargalo estrutural que há anos compromete o escoamento da produção agrícola brasileira.

A estimativa para este ano é de uma colheita recorde de 328 milhões de toneladas de grãos, sendo 168 milhões apenas de soja, segundo projeções do governo federal. Entretanto, o país dispõe de capacidade de armazenagem para apenas 210 milhões de toneladas, um déficit que escancara a urgência por investimentos no setor.

“Esse é um problema recorrente, porque o agronegócio é um setor sazonal. Tudo é colhido e precisa ser transportado e armazenado ao mesmo tempo, em uma janela curta”, explica um especialista em logística agrícola. “A estrutura não cresce na mesma velocidade da produção.”

Situações semelhantes têm sido registradas em outros armazéns no sul do estado, apontando para uma crise de infraestrutura que se repete a cada supersafra. A preocupação, agora, é sobre até quando a região terá capacidade de armazenar tamanha produção – e quais os impactos disso para os produtores, caminhoneiros e consumidores.

A promessa de grãos abundantes havia animado o mercado, com expectativa de preços mais acessíveis para o consumidor, especialmente no caso do arroz, que poderia chegar mais barato aos supermercados. Mas a falta de infraestrutura adequada levanta dúvidas sobre a real capacidade do país de transformar produção em abundância nas prateleiras.

Enquanto isso, no campo, motoristas aguardam, atoleiros crescem, e o tempo segue correndo contra o escoamento da maior safra da história.

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Agro

Advogada fala sobre prazos para regularização ambiental aos pequenos produtores rurais

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Os pequenos produtores rurais têm até o dia 31 de dezembro para realizarem o Cadastro Ambiental Rural (CAR) e aderir ao Programa de Regularização Ambiental (PRA), evitando assim sanções.

Desde 2015, o CAR se tornou um registro eletrônico obrigatório para todos os imóveis rurais no Brasil. Ele reúne informações sobre a propriedade, como áreas de preservação permanente, reserva legal e uso do solo. Além de ser um requisito fundamental para acessar financiamentos, créditos agrícolas e benefícios fiscais, o CAR é essencial para garantir a conformidade ambiental. No entanto, muitos imóveis rurais ainda não estão cadastrados, o que coloca seus proprietários em risco de restrições, multas e dificuldades de acesso a recursos.

Segundo a advogada Dra. Erilene Francisco Vasconcelo, Presidente da Comissão de Direito Ambiental e do Agronegócio da OAB/TO, subseção Gurupi – TO, para os produtores com mais de 4 módulos fiscais, o prazo para regularização já se encerrou em 31 de dezembro de 2023, agora, aqueles com até 4 módulos fiscais têm até o final de 2025 para regularizar a situação. A advogada explica ainda que o módulo fiscal é uma unidade de medida que varia entre 5 e 110 hectares, dependendo da região, e define a área da propriedade. Com isso, um produtor com até 4 módulos fiscais pode ter uma propriedade que varia entre 20 e 440 hectares, conforme a localidade.

“Além do CAR, a adesão ao PRA é necessária para aqueles que possuem passivos ambientais, como áreas desmatadas irregularmente ou déficit de reserva legal. Não regularizar a propriedade dentro do prazo pode resultar em multas ambientais, embargos e restrições para acessar crédito rural, além de comprometer a segurança jurídica da propriedade em caso de venda ou sucessão”, explicou Dra. Erilene Francisco.

Erilene explicou ainda que a regularização não deve ser deixada para a última hora, pois o processo pode exigir tempo para adequação às exigências legais. Muitos produtores só buscam regularizar quando necessitam de crédito ou enfrentam sanções, o que dificulta ainda mais o processo. Agir agora é a melhor forma de garantir o futuro da atividade rural, evitar riscos jurídicos e financeiros e assegurar o acesso a recursos e financiamentos.

No Brasil, mais de 7 milhões de imóveis rurais já estão cadastrados no CAR, representando uma grande parte das propriedades no território nacional. No entanto, o processo de regularização ainda não está completo. Apenas 14,1% dos cadastros passaram por análise ambiental, com o número de cadastros analisados crescendo significativamente, de 41 mil para 141 mil entre janeiro e setembro de 2024. Isso mostra que, embora os números sejam expressivos, a regularização ainda é

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